07 maio 2018

Um Grande “Artista”

Este é o cartão de visitas da ilustre figura que é objeto desta postagem:

Muitos colecionadores de moedas brasileiras possuem em seu acervo algumas das “OBRAS” deste “ARTESÃO”, especialmente com moedas de aço inox das décadas de 1970’s e 1980’s. São cartelas em papelão preto onde são encaixadas as moedas, e também, caixinhas de acrílico. São facilmente encontráveis com os comerciantes e não custam caro.

Abaixo alguns exemplos:



São produtos até interessantes, que, mesmo sendo elaborados para moedas extremamente comuns, e, principalmente no caso dessa última cartela com dezenas de moedas, estar em uma forma de armazenamento imprópria às interpéries, são bonitas para exposição em alguma parede.

Mas as obras do famigerado artista não pararam aí. O que poucos sabem é que o “artesão em moedas” descrito no cartão de visitas é no sentido literal mesmo, pois também fabricou algumas réplicas muito bem feitas de moedas de outras épocas, especialmente moedas mais difíceis, caras ou raras da República. As peças são bem feitas, e enganam aos leigos. E por isso mesmo, comerciantes de má índole as empurram no mercado como sendo legítimas, e os desavisados as compram.

Seguem alguns exemplos:


500 Réis 1911
Crédito das Fotos: Bruno Pellizzari



500 Réis 1922 «BBASIL»
Crédito das fotos: Ricardo Forte

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Consegues dizer qual das três moedas é falsa? Se disse que duas delas são falsas, acertou!


As fakes do ilustre “Artesão de Moedas” Moise Gabbai são reconhecíveis não só pela gravura do design possuir pouca profundidade, mas principalmente pela serrilha, que se assemelha a uma “roda dentada” de engrenagem de máquina, com os dentes em alto relevo. Nas moedas originais, a serrilha é sulcada, em baixo-relevo.

Por serem já “antigas”, muitas já irão possuir pátina.

Fiquem atentos com as moedas mais caras da República Velha, por exemplo: 500 Réis 1911 e 1912, além da 500 Réis 1922 BBASIL, e também com a 500 Réis 1932 da Série Vicentina (João Ramalho, “coletinho”). Ainda, as 2.000 Réis 1891, 1896 e 1897, a difícil 20 Réis 1927 e também o “Casal de 35”, de 50 e 100 Réis 1935, etc.

Muitos comerciantes de moedas, especialmente os leiloeiros do Facebook, tem o hábito de fotografar as peças somente em seu anverso e reverso. Para moedas de maior valor, em caso de interesse na peça, sugiro aos amigos solicitarem também fotografias da SERRILHA, além de fotos na Balança e Paquímetro, cujos dados devem coincidir EXATAMENTE com os dados técnicos constantes nos catálogos, especialmente para moedas de bons metais. Qualquer inconsistência, porosidades no metal, serrilha de “roda dentada”, é sinal pra ligar o alerta.

Por falar nisso, que tal olhar agora mesmo as peças da sua coleção?

Deixe abaixo o seu comentário.

06 maio 2018

Aberrações Numismáticas

Já dizia Bezerra da Silva: «Malandro é malandro, mané é mané».

APRENDA: No mundo do colecionismo, seja de selos, cédulas, moedas… O que for! Qualquer peça que tenha a MÍNIMA suspeita de ter sido forjada, adulterada ou falsificada, provavelmente o é mesmo. As originais não deixam a menor margem pra dúvidas ou questionamentos.

DE TEMPOS EM TEMPOS, surge, no mundo da numismática, determinadas "aberrações" criadas no fundo do quintal, por gente inescrupulosa, com a intenção de enganar os colecionadores, que, junto com alguma estória extravagante, incrível e mentirosa, acaba se tornando uma espécie de “lenda”. E, mais incrível ainda: Mesmo sendo exaustivamente publicado que tais peças são FALSAS, ainda há os OTÁRIOS desprovidos do mínimo conhecimento sobre o assunto, que as compram por valores estratosféricos!

Pra citar exemplos, anos atrás surgiram as tais “Moedas Obsidionais Holandesas” de uma suposta “Botija” encontrada em Rio Formoso-PE, botija essa que com o tempo se mostrou um “botijão” do tamanho da caçamba de um caminhão, haja visto o grande número dessas peças no mercado numismático e nas mãos de colecionadores. Foi uma verdadeira febre, e até mesmo numismatas com alguma experiência derramaram muito dinheiro nessas peças.

Mesmo com numismatas de peso tais como Kurt Prober e outros dizendo em suas publicações que as mesmas são FALSAS MODERNAS, cunhadas de maneira absolutamente tosca, com ferramental moderno, demonstrando com detalhes que os cunhos são totalmente diferentes das peças sabidamente originais, e que até o teor de milésimas dos metais (Prata e Ouro) não conferia com as originais, (sendo as falsas de teor muito abaixo), e indo contra e batendo de frente com grandes comerciantes estabelecidos, ávidos, por ganância, em simplesmente auferir lucros às custas dos imbecis, ainda hoje, passados 40 anos de seu surgimento, essas porcarias ainda tem aceitação entre muitos colecionadores. Mas somente entre os estúpidos, claro. Numismatas não perdem tempo com esse lixo.

Recentemente, surgiram moedas de 1 Real com dois reversos, as quais denominaram de «1 Real Bifacial». A estória extravagante da vez é que foram encontradas circulando, nos trocos do comércio. Todas com a mesma data de cunhagem de 2008, mas somente foram encontradas de 2015 em diante. E pasme: Muitos anos circulando de mão e mão, e todas as peças ainda apresentam forte brilho de cunhagem e nenhuma marca ou batidinha ou arranhão! Curiosamente, todas indo parar nas mãos do mesmíssimo comerciante, que, curiosamente, manda fabricar álbuns para moedas brasileiras na China.

Não vi, até o presente momento, um ÚNICO colecionador SÉRIO ou uma única ENTIDADE NUMISMÁTICA se pronunciando à respeito dessa peça, de forma a tratá-la como legítimo erro de cunhagem. E acredito que não verei. Ao ser oferecida nas feiras e encontros, todos olham, mas ninguém compra. Pelo contrário, de todos os reconhecidamente sérios, as opiniões são diversas entre cunhagem oficiosa feita por algum funcionário da CMB para auferir lucros exatamente sobre os colecionadores, ou fabricadas na China, ou em algum fundo de quintal utilizando discos sem cunhagem provavelmente originais, mas NENHUM as atesta como legítimas.

A história se repete, e sempre aparecem comerciantes que, seja por não conter o mínimo estudo sobre numismática (tendo apenas experiência no COMÉRCIO – COMPRA E VENDA – de numismas), seja pela ganância desmedida, irão legitimar tais peças como sendo originais. Foi assim no tempo das “Obsidionais Holandesas” e está sendo assim novamente. Eis que um desses até emitiu um certificado fajuto em seu nome:


Certificado Fajuto não vale NADA!


Pelo próprio “Certificado” aufere-se o pouco – eu diria NULO - conhecimento numismático daquele que o assina. A começar, o certificado diz “com anverso normal e reverso idêntico”. O suposto e alegado “PERITO NUMISMÁTICO” não sabe nem mesmo o básico da numismática, ou seja, o que é um anverso e um reverso de uma moeda. Já explicamos aqui no «Caderno Numismático», o qual repito:

O ANVERSO é o lado principal das moedas. Na maioria das moedas do mundo, consta a cabeça (efígie) do monarca reinante, ou uma efígie iconográfica que simboliza a personificação de um regime republicano. Então segue-se a lógica de que a efígie não pode estar de cabeça pra baixo. Não constando uma efígie, o anverso será onde consta a informação de maior importância, ou seja, o nome do País emissor. O REVERSO será, logicamente, o outro lado, de menor importância.

Na moeda de 1 Real atualmente circulante, há a Efígie da República e o dístico “Brasil” no mesmo lado, sendo este o lado principal da moeda, ou seja, o anverso. Tal informação pode inclusive ser conferida no site do Banco Central.

Portanto, o souvenir em forma de moeda apresentado no tal “certificado” apresenta DOIS REVERSOS.

O “certificado” continua dizendo com “…em posição de 180º em relação ao anverso”. Então o souvenir está com o chamado “reverso invertido”? Oras, as moedas do Plano Real são emitidas com “alinhamento moeda”, onde um lado fica de cabeça-para-baixo em relação ao outro. Logo, se o respectivo souvenir está também nessa posição, então a posição é de 0º. Pra ser 180º o souvenir teria que ter “alinhamento medalha” e ser “reverso invertido”. Também já expliquei sobre os alinhamentos, confira o post «Rotação de Cunho». E “em relação ao anverso”, novamente: A peça apresentada não possui anverso, e sim, DOIS REVERSOS.

O fajuto documento continua: “Sobrepondo as imagens dos dois lados, verifica-se que existem pequenas diferenças nas mesmas, o que caracteriza a utilização de dois cunhos diferentes”. Mais ridículo do que isso, impossível. É óbvio que são dois cunhos. Onde foi visto baterem moedas com um único cunho??

Antes de tudo, cabe dizer que fui eu mesmo quem orientei um membro da Sociedade Numismática Brasileira amigo desse comerciante a fotografar a peça em boa resolução e sobrepor as imagens com uma moeda de 1 Real 2008 comum, para comparação dos cunhos. Logo, se eu não tivesse dado essa informação, o tal “PERITO NUMISMÁTICO” que confeccionou esse certificado usando um poderoso instrumento científico denominado “OLHÔMETRO”, sequer teria se dado a esse trabalho. O fiz porque imaginei que com seus 300 anos de experiência no ramo, o sujeito teria chegado à mesma conclusão que eu cheguei: Os cunhos simplesmente NÃO BATEM e NÃO SÃO IDÊNTICOS com as variantes de cunho encontradas nas peças de 1 Real 2008 legítimas. Portanto, NÃO PODEM ser originais, cunhados na Casa da Moeda. Mas ficou evidente que o tal ‘’PERITO’’ não sabe o que são ‘’Variantes de Cunho”, como aliás não sabe sequer a diferença entre ANVERSO e REVERSO. Aí fica difícil.

Com esse episódio, também ficou a descoberto que não há NINGUÉM dentro da Sociedade Numismática Brasileira com conhecimento técnico suficiente sequer pra atestar a originalidade ou não de uma simples peça circulante do Plano Real (o que dirá das moedas raras da numária brasileira, República, Império e Colônia?).


Imagem 1: “Bifacial” de propriedade de colecionador particular. 


Imagem 2: Outra peça “Bifacial”, de propriedade particular de outro colecionador.


Imagem 3: Reverso de moeda de 1 Real 2008 legítima, normal, sem anomalias, circulante no comércio.


Não precisa ter equipamentos caros ou um grande conhecimento numismático para verificar que os traços do grafismo marajoara das moedas “Bifaciais” são diferentes e muito mais finos do que no exemplar original circulante, além de inúmeras outras pequenas diferenças em todo o design. Basta brincar de “jogo dos sete erros” e qualquer um verá as inconsistências.

Isto poderia ser explicado com a existência das “Variantes de Cunho”.

Variantes de Cunho são, grossamente explicando, cunhos novos confeccionados para bater peças de um mesmo design. Nisto, podem ocorrer pequenas alterações ou correções – propositais ou não – no design das peças. Os cunhos vão batendo as moedas até se desgastarem ou quebrarem, e como a tiragem da produção ainda não foi finalizada, forjam-se novos cunhos, e aí podem haver mínimas diferenças com relação ao cunho anterior. Isto é algo corriqueiro na numismática, em todas as moedas de todos os países e épocas existem as Variantes de Cunho. Um caso recente e bastante notável é o da moeda 5 Centavos 2007, cujo anverso possui 13 linhas paralelas, e uma variante de cunho nova, surgida depois, com 12 linhas:

Imagem: Boletim #37 da Sociedade Numismática Paranaense.
Moeda de 5 Centavos 2007, que existe com duas variantes de cunho, com 13 traços e com 12 traços.
As variantes de cunho ocorrem em quase todas as moedas circulantes do Plano Real, (mais raramente nas comemorativas)
e até mesmo dos outros sistemas monetários.


No entanto, até hoje, mesmo analisando milhares de moedas de 1 Real 2008 circulantes no comércio, as quais temos TODAS fotografadas, NUNCA encontramos essa variante de  cunho com os traços do grafismo marajoara mais finos tal como apresentados nas “bifaciais”. Trata-se de uma “exclusividade” das mesmas. Esse fato por si só impede a possibilidade de algum funcionário ter – por engano - inserido 2 cunhos de reverso na máquina de cunhagem, e abre a possibilidade dessa cunhagem ter sido feita FORA do ambiente da Casa da Moeda, utilizando discos originais em branco (pois o peso e diâmetro das peças confere com as originais).

Só isso já basta pra darmos esse souvenir como FALSO, taxarmos esse certificado como FAJUTO e inclusive acionarmos a Polícia Federal para que investigue esse derrame de moedas circulantes falsificadas no mercado, com seus cúmplices dando certificados de autenticidade. Sei inclusive quem é o vendedor dessas aberrações. Mas ainda há muitos outros aspectos que deixam evidente que tal peça com dois reversos simplesmente não pode existir “por engano” ou por “erro de cunhagem”: Os cunhos de anverso e reverso das máquinas de cunhagem da Casa da Moeda possuem encaixes diferentes, não só porque um cunho é “fixo” enquanto o outro é o “martelo”, que bate no disco, mas JUSTAMENTE como medida de segurança pra impedir que sejam inseridos dois cunhos idênticos na máquina. E isto sempre foi assim, e não “desde 2012 as coisas mudaram, por causa do erro ‘mule’ da moeda 50 centavos sem o zero”, tal como um boato que espalhou-se pela internet, com o único intuito de tentar legitimar tais peças com dois reversos.

Há ainda muitos outros detalhes nessas “bifaciais” que diferem radicalmente das moedas originais circulantes de 1 Real 2008, e não só no design, porém deixarei para explicá-las em uma publicação que sairá do prelo em breve.

Enfim, isto mostra apenas que sempre existiram e sempre existirão tais tipos de comerciantes de MÁ-FÉ, gananciosos, que sempre tentarão empurrar o mero lixo como raras numismas aos colecionadores. Aliás, esse mesmo comerciante já é bem conhecido no meio, por vender moedas limpadas como sendo “flor de cunho”, e cédulas dobradas e furadas como “flor de estampa”. Temos quase 2 dúzias de testemunhos de diferentes compradores que se deram mal com o mesmo. Agora, temos até um “certificado” fajuto.

Também fica evidente que aqueles que se dispõem a colecionar moedas anômalas, simplesmente não possuem o mínimo conhecimento técnico, que é adquirido através de ESTUDOS, que expliquem as causas das anomalias que eles mesmos tem em suas coleções! Essas pessoas não são numismatas, são meros juntadores de moedas anômalas ou fora do padrão. Em poucos anos terão desanimado e se evaporado do mundo da numismática, vendendo suas coleções a 1/10 do valor pago.

Existe o velho ditado: Nesse mundo existe gente tão pobre, que o único que tem é dinheiro. Este é o caso.

Resta agora tratar de outro assunto: As FALSIFICAÇÕES CHINESAS, que estão abundantes no mercado numismático nacional, inclusive com colecionadores de suposto e alegado “renome” as comercializando. Outro dia me deparei com este anúncio no Mercado Livre:


A peça original vem com estojo, certificado, e é em Prata, e não “folheada” a ouro dourado e com uma cunhagem de tão baixa qualidade.

Mas pasme, 1.522 pequenos padawans compraram essa coisa, SÓ DESSE VENDEDOR, sem contar as dezenas de vendedores que há dessa peça, só no Mercado Livre. Agora faça as contas: R$ 23,90 x 1.522 = R$ 36.375, só com esse único souvenir, valor mais do que suficiente pra adquirir uma boa moeda 20.000 Réis de Ouro da Casa da Moeda de Vila Rica. Eu fiquei pensando: Não tenho isso investido na minha coleção numismática. Nem perto disso.

O que pretendo aqui é mencionar o seguinte: Na época das “Obsidionais da Botija”, alguns numismatas de peso como Kurt Prober e outros botaram a “boca no trombone” e denunciaram essas peças como sendo FALSAS, inclusive publicando livros sobre o assunto. Hoje o mesmo ocorre com as “Bifaciais”, e com as “Falsificações Chinesas”, mas… Não temos mais o Kurt Prober e outros para denunciar esse mercado criminoso. Apenas os avisos boca-a-boca de sempre.

Mesmo sendo alertados, alguns colecionadores inacreditavelmente ainda continuam adquirindo essas coisas, e fomentando esse mercado, que repito, é CRIMINOSO. Um desses cretinos, proprietário de uma das “bifaciais”, inclusive teve a capacidade de adquirir OUTRA peça, mesmo com todos os alertas e a calorosa discussão acerca da legitimidade das mesmas. Tudo para “ganhar likes” no facebook, e encher o ego. Que vidinha miserável tal sujeito deve possuir!

Mas, eu não tenho nada com isso, certo? Então, assim sendo… Eu é que não vou mais perder o meu tempo dando uma de “Paladino da Justiça” como Kurt Prober fez no passado. Sinceramente, quero que se danem. Cada um que sabe de si. Colecionismo, ainda mais a numismática, é, antes de mais nada, ESTUDO. Se o colecionador não se dispõe a estudar, e mesmo sendo avisados por gente idônea e experiente de que determinada peça possui procedência duvidosa, ainda se dispõem a pagar caro nessas coisas, então tem mais é que se ferrarem mesmo. O dinheiro é deles, e são eles quem vão deixar pirataria chinesa e falsificações baratas a seus herdeiros, e não eu. Querem comprar bifaciais, então que comprem às dúzias. Querem falsas chinesas, comprem-nas aos kilos. Eu não ligo a mínima, estou me lixando. Façam rifas delas, se quiserem. Como colecionador, faço a minha parte com este blog e aponto que isto NÃO É numismática. Mas não irei recriminar mais os vendedores dessas coisas. Cada um com seu cada um. Cada cabeça, uma sentença. Cada um, que busque se instruir da melhor forma possível, e quem não investe nisso, corre o risco de rasgar dinheiro adquirindo o lixo chinês pra coleção.

Na MINHA coleção particular, essas coisas simplesmente não entram, nem mesmo como curiosidades, nem se vierem de graça. Faço o possível para me tornar um especialista nas moedas que coleciono, pois assim dificilmente serei enganado. No caso de moedas mais caras, eu não compro antes de estudar cada mínimo detalhe, pra ter a certeza de estar comprando uma peça ORIGINAL. O conselho que dou é que façam o mesmo: Tornem-se ESPECIALISTAS naquilo que colecionam, estudem, pesquisem e leiam ao máximo sobre os objetos de suas coleções.

19 abril 2018

Cédulas de Zero Euro em homenagem ao maior vigarista da História da Humanidade

 

Em comemoração ao Bicentenário do nascimento do psicopata judeo-alemão Karl Marx, foram postas à venda na cidade de Trier, Alemanha, cédulas de valor facial de Zero Euro em homenagem ao maior vigarista que a humanidade já conheceu. Entretanto, apesar desta sinistra figura ser o pai da nefasta teoria do comunismo, as cédulas não serão socializadas com os colecionadores, e sim, vendidas, por € 3 cada. Aqui no Brasil devem custar uns R$ 30 ou mais com os comerciantes.

Não é a primeira vez que este sujeito aparece em cédulas emitidas na Alemanha. O antigo e falido Estado denominado República “Democrática” Alemã, DDR, ou Alemanha Oriental, também havia emitido nos anos 1970’s cédulas de 100 Marcos Alemães Orientais com a efígie desse pilantra.

 

 

Para aqueles que não conhecem as cédulas de Zero Euro: A cédula é emitida pelo Banco Central Europeu, em papel-moeda verdadeiro, tal como as cédulas de Euro circulantes, porém esta é destinada somente para coleção, vendida como souvenir, já que não se pode comprar nada com 0 euro. Não é a primeira vez que foi emitida. Abaixo segue outro exemplo, emitido em 2017.

 

 

Nota do Blogueiro: A homenagem a Karl Marx em uma cédula no valor facial de Zero Euro não poderia representá-lo melhor, afinal este personagem sempre foi um Zero na vida: De sustentado pela mulher, à falácia do comunismo. Um grande mentiroso, sem moral,  violento, ladrão, desumano, vagabundo (nunca trabalhou), cínico, psicopata, racista e escravagista, cujas teorias só trouxeram morte, genocídio, miséria e desgraças à população em todos os lugares por onde foi implantada. Com justiça, a cédula tem o Zero justamente à esquerda em seu reverso.

A propósito, existe algo tão nonsense e imbecil do que ser comunista e numismata ao mesmo tempo? Em países que adotaram o socialismo/comunismo, a numismática e a filatelia eram produzidas com fins de exportação, somente. Aos cidadãos locais, era proibido armazenar selos, cédulas ou moedas com fins de coleção, não importando de que época ou país fossem. Essa, aliás, era uma proibição raramente violada, já que, vivendo no comunismo, as pessoas estavam mais preocupadas em matar a onipresente fome, do que em colecionar qualquer coisa que seja.

10 janeiro 2018

Novamente, Anomalias vs. Variantes…

Parece inacreditável ter que voltar a falar sobre esse assunto tão BÁSICO, do bê a bá da numismática, mas, ainda existem, infelizmente, alguns colecionadores bobalhões que “não aceitam” o fato, reconhecido mundialmente por todas as Sociedades Numismáticas SÉRIAS, de que VARIANTES sejam alterações intencionais no design das moedas, e que ANOMALIAS sejam erros de produção.

Motivo: Porque um comerciante numismático de Curitiba-PR, completamente leigo no assunto e mais perdido do que cego em tiroteio, lançou uma “obra” física, em papel, na qual nomeia erros de produção corriqueiros como “variantes”, e qualquer coisa que ele desconheça como “variante”. E pior, ainda lhes dá cotações surreais.

É até compreensível que tenham dúvidas a respeito, já que não há NENHUMA publicação a respeito de um tema tão simples, corriqueiro e fundamental na numismática, que esteja publicado ou disponível em língua portuguesa. As Sociedades Numismáticas no Brasil servem apenas como clube de venda de moedas, quase nada sobre conhecimento é publicado.

De fato, o material sobre o assunto está 100% publicado no estrangeiro.

Compreensível a ignorância, porém de forma alguma é perdoável.  Apesar das publicações sobre esse assunto estarem em livros físicos em papel, em língua estrangeira, os quais dificilmente são acessados pelos numismatas brasileiros – até mesmo pelo valor dos mesmos, e por mero desconhecimento da existência -, há muito material sobre este assunto BÁSICO da numismática disponível GRATUITAMENTE na internet. Basta pesquisar! (Embora eu duvide que saibam fazer isso, pois esses JUMENTOS são analfabetos funcionais).

Então vamos ajudar estas pessoas a pararem de passar vergonha na internet. Seguem algumas referências que encontrei com 2 minutos de pesquisa no Google, em sites sérios sobre numismática:

1) Site da NGC
https://www.ngccoin.com/news/article/1655/Variety-versus-Mint-Error/

Variety
A variety is a coin that differs from its basic design type in some distinctive way and is thus differentiated by collectors.

Uma variante é uma moeda que difere de seu tipo básico de design de alguma forma distinta, e portanto, é diferenciada pelos colecionadores.

Mint Error
Coins with major mint errors as a result of human or mechanical error during manufacturing.

Moedas com erros de produção como resultado de erros humanos ou mecânicos durante a fabricação.

2) Site da PCGS:
https://www.pcgs.com/news/mint-error-or-die-variety?utm_source=email&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter-pcgs-2016may03-archive

An error is a mechanical (machine) malfunction of some sort. Meaning, the machine itself jumped, bumped, slipped, turned, tilted, vibrated, or one of probably a hundred things that could go wrong during the striking process. Each malfunction that causes an error is unique, and, with a little research and understanding, is recognizable. Some may be very similar, but a striking error is always technically unique to the strike, which makes every error unique. Some examples of errors are: Off-centers, Rotated Dies, Struck Throughs, And Double Struck Coins.
Uma anomalia é um mal funcionamento mecânico (máquina) de algum tipo. O que significa que a própria máquina saltou, chutou, escorregou, virou, inclinou, vibrou, ou uma das provavelmente centenas de coisas que poderiam dar errado durante o processo de cunhagem. Cada mal funcionamento que causa um erro é único, e com um pouco de pesquisa e compreensão, é reconhecível. Alguns podem ser muito semelhantes, mas um erro impressionante é sempre tecnicamente exclusivo da cunhagem, o que torna todos os erros únicos. Alguns exemplos de anomalias são: Cunhagens descentradas, rotação de cunho, cunho gasto, e batidas duplas.


The opposite is what makes a die variety. This is when the actual die has some kind of unique characteristic that is repeated exactly, or progressively, among multiple coin strikings. Just about every series has its own unique traceable die varieties. Some die variety examples are: Re-engravings, Over Polishings, Repunched Mint Marks/Dates, And Die Cracks.
O oposto é uma variante de cunho. Isto é, quando o cunho atual possui algum tipo de característica única que é repetida exaustivamente, ou progressivamente, entre várias cunhagens de moedas. Alguns exemplos de variantes são regravações, sobreposições, marcas/datas remanescentes e rachaduras. (Nota do blogueiro: tal como os nossos 960 Réis).


seapator

3) Site do Lincoln Cent Resource, a maior referência dos colecionadores de Lincoln Cent:
http://www.lincolncentresource.com/FAQ/errors_vs_varieties.html

Varieties are intentional and unintentional changes to dies before coins are struck
Variantes são modificações intencionais e involuntárias no cunho efetuadas antes da cunhagem.


Errors are unintentional mistakes or abnormalities made during striking.   
Anomalias são erros não intencionais ou anormalidades ocasionadas durante a cunhagem.


4) Portal do Numismata Ken Potter, uma mais maiores autoridades no assunto, no mundo, com 50 anos de estudos numismáticos. ATENÇÃO: 50 anos de ESTUDOS no ramo, não de mero COMÉRCIO, que qualquer bobalhão analfabeto é capaz de fazer. O sr. Ken Potter dá PALESTRAS sobre o assunto “Anomalias e Variantes” nas Sociedades Numismáticas dos Estados Unidos, como se pode conferir em seu website. Ele é co-autor do “Guia Cherrypickers de Erros e Variantes”, uma das melhores obras sobre o assunto. É autor do prefácio da obra “The Official Price Guide to Mint Errors”, de Alan Herbert. Tem seus próprios livros sobre o assunto publicados. É membro do CONECA, (The Combined Organizations of Numismatic Error Collectors of America), a maior associação numismática de colecionadores de anomalias em moedas, do mundo. Possui inclusive um serviço de expertização de erros e variantes. Melhor do que postar a definição de anomalias e variantes, é ler o site todo, pois é uma verdadeira aula:
http://koinpro.tripod.com/
http://koinpro.tripod.com/Ken_Potter_Bio_Page.htm


Dá pra ficar o dia todo aqui postando referências GRATUITAS da internet sobre a diferença entre ANOMALIAS (erros de produção) e VARIANTES DE CUNHO (alterações propositais no design), redigidas por numismatas experientes no ramo, reconhecidos e acreditados por suas Sociedades Numismáticas. Palavra-chave para pesquisa: “Errors and Varieties Coins”. 

Agora, se preferem fazer birra e pirraça e acreditar no que um mero comerciante escreveu numa “obra” feita nas coxas, no sul do Brasil, não posso fazer mais nada. Como já dizia o dissidente soviético Yuri Bezmenov:

«Uma pessoa que está desmoralizada não é mais capaz de acessar informação verdadeira. O fato não diz nada para ela. Mesmo quando confrontada com informações de grandes evidências e provas fundamentais como documentos e fotos… elas irão se recusar a crer nisso, até que levem um chute no traseiro».


Sem mais no momento (eu espero…).

09 janeiro 2018

Rotação de Cunho

Primeiro, vamos determinar o que é ANVERSO e o que é REVERSO nas moedas.

O ANVERSO é o lado principal das moedas. Na maioria das moedas do mundo, consta a cabeça (efígie) do monarca reinante, ou uma efígie iconográfica que simboliza a personificação de um regime republicano. Então segue-se a lógica de que a efígie não pode estar de cabeça pra baixo. Não constando uma efígie, o anverso será onde consta a informação de maior importância, ou seja, o nome do País emissor. O REVERSO será, logicamente, o outro lado, de menor importância.

Uma das características de todas as moedas é a sua ORIENTAÇÃO ou ALINHAMENTO, cujo design do anverso possui sentido inverso ou alinhado de maneira específica em relação ao reverso. Basicamente existem duas opções:

ORIENTAÇÃO MEDALHA: O nome deriva da orientação das medalhas de uniforme militar. O reverso está alinhado a 0º em relação ao anverso, de forma que compartilham a mesma posição ao girar a moeda em seu eixo vertical. A maioria das moedas antigas do Brasil são cunhadas com esta orientação.

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ORIENTAÇÃO MOEDA: É a situação oposta. O reverso está alinhado a 180º em relação ao anverso, de forma que fica “de cabeça pra baixo” ao ser girada a moeda em seu eixo vertical. As moedas atuais do Brasil (Plano Real) são cunhadas com essa orientação.

 

Por erro de produção, pode acontecer de algum dos lados da moeda estar orientado em posições diferentes, em diversos graus de inclinação, e a isto denomina-se, mundialmente, por todas as sociedades numismáticas SÉRIAS, de anomalia de ROTAÇÃO DE CUNHO, comumente chamado no Brasil, por leigos, de “Reverso Invertido”, “Reverso Inclinado”, inclusive em catálogos e publicações que doravante pretendem apresentar seriedade.

Somente para este assunto, ROTAÇÃO DE CUNHO, poderia-se escrever um livro inteiro. Há muito mais a ser dito e explicado, há de se detalhar quais falhas ocorrem durante a cunhagem que causam a rotação dos cunhos, ilustrá-las, e este texto é apenas um pequeno esboço, somente pros amigos terem uma idéia de como as coisas realmente funcionam, e cuja nomenclatura aqui no Brasil foi simplesmente INVENTADA pela cabeça de comerciantes brasileiros que, não compreendendo suas causas, passaram a nomear de cabeça própria aquilo que observavam, às vezes com nomes esdrúxulos, e que é perpetuada até hoje, por pura ignorância, por catálogos, inclusive por aqueles que se dispõem a “revisar cada detalhe”, como o Bentes.

Ou seja, nossos nobres amigos editores numismáticos, (inclusive o Bentes, que se autoproclama uma “sumidade” no assunto), estão catalogando erros tais como rotação de cunho e até mesmo cunho marcado em seus catálogos, que são duas anomalias relativamente insignificantes. Ou se cataloga as realmente importantes, como as “mules” ou “híbridas”, ou não se cataloga nenhuma. Na verdade, o ideal seria não catalogar as anomalias, e sim as VARIANTES DE CUNHO. Quanto às anomalias, ou podem ser catalogadas em uma obra à parte, ou como meras variedades da peça, tal como fazem os editores filatélicos.

Mas… Qual o correto? Reverso invertido/inclinado ou será que é Anverso invertido/inclinado?

Resposta: Ambos estão errados!

Não é o reverso ou o anverso do disco da moeda que girou durante a cunhagem, e sim o cunho. (Afinal, isto é óbvio, o disco da moeda vai girar como, se está sendo prensado por dois cunhos exercendo dezenas de toneladas de pressão?).

A anomalia de ROTAÇÃO DE CUNHO pode ocorrer de duas formas: Na primeira, erro humano, (proposital ou não) com a instalação, na máquina de cunhagem, de um dos cunhos em posição invertida (e aí teremos moedas com exatamente 180º de rotação), e são as que chamamos erroneamente no Brasil de “reverso invertido”, e na segunda, uma falha de produção sem intervenção humana no qual ocorre de um dos cunhos (quase sempre o cunho móvel) começar a ficar frouxo na máquina de cunhagem, após muitas milhares de batidas em moedas. E aí começam a aparecer moedas cada vez mais inclinadas, em vários graus. São as que chamamos “reverso inclinado”, “reverso horizontal”, dentre outros nomes.

Por isso, mais correto é o termo “Rotação de Cunho”, pois, apesar de quase sempre o cunho móvel ser o responsável pela rotação, em alguns casos o cunho fixo também pode girar. Nas atuais moedas brasileiras de 1 Real, sabemos que a face com a Efígie da República (anverso) é o cunho móvel (martelo), então podemos associar na maioria das vezes que é este o cunho que rotaciona em seu eixo, (daí teríamos o “ANVERSO invertido/inclinado”), mas em alguns casos é o cunho fixo, com o valor facial, que irá rotacionar.

Como não podemos determinar para cada moeda cunhada no mundo qual era seu cunho fixo e qual era o móvel, e muito menos qual deles rotacionou em seu próprio eixo, e sabendo que existem máquinas onde ambos os cunhos são móveis, e também que existem outras formas de cunhagem (à balancim, manual, à martelo, à vapor, etc), então é dispendioso (e até impossível) determinar qual dos cunhos foi rotacionado. Pode inclusive ter sido ambos ao mesmo tempo!  Assim sendo, na hora da catalogação, não importará muito qual lado seja registrado como inclinado em relação ao outro.

As empresas certificadoras de moedas, tais como PCGS e NGC encapsulam e identificam moedas comuns com a anomalia “ROTADED-DIES” ou “MEDALLIC ALIGNMENT” (vide imagens abaixo), porém, Faz-se mister observar que esta é uma anomalia de baixo nível, ou seja, extremamente comum, fácil de conseguir nos trocos, encontrável nos “kilowares”, fácil de conseguir com os comerciantes, e que agrega pouco valor às coleções. Na verdade, é mais como que uma curiosidade, e como dissemos acima, sequer deveria constar em catálogos. É assim que funciona nos grandes centros numismáticos mundiais.

Portanto, dizer “invertido”, “horizontal à direita” ou “horizontal à esquerda” também está equivocado, e inclusive confunde a muitos! Tornam complicado aquilo que é fácil e óbvio. O correto é indicar quantos graus há de inclinação. A 180º temos o que se chama erroneamente de “reverso invertido”. Números diferentes disto, são os “reversos inclinados”, “horizontais”, e outros nomes que inventam por aí.

Numismatas sérios de todo o mundo consideram como “colecionáveis” (peças boas) aquelas que possuem mais de 30º de inclinação.

Pra determinar exatamente o grau de rotação de uma moeda “inclinada” ou “horizontal”, use um simples Transferidor de Ângulos em Graus, destes facilmente encontráveis em papelarias.

Para utilizar o Transferidor, toma-se um dos lados como base (por mera convenção o reverso, por este lado ser geralmente o cunho fixo), e verifica-se quantos graus há de deslocamento no ANVERSO (cunho móvel). Simples, porém eficaz. No envelope da moeda, ou holder, anota-se "Rotação de Cunho em XXº". (sendo “XX” o número de graus alcançado pelo Transferidor).

Quanto a valores de mercado das peças, desenhei (amadoramente, mas compreensível) a seguinte ilustração abaixo.

Representado em VERMELHO: Entre 330º e 359º, e 1º a 30º, as peças não são consideradas como Rotação de Cunho, e sim um mero desalinhamento comum, e não devem ser consideradas para coleção (Possuem Rotação de Cunho abaixo de 30º).

Representado em AMARELO: Entre 31º e 169º, e 191º e 329º, (exceto 90º e 270º) são as peças de Rotação de Cunho comuns e de segunda escolha pra uma coleção séria (são as que chamam genericamente de “reverso inclinado”).

Representado em AZUL: Entre 170º e 190º, e também 90º e 270º: São as melhores e mais valiosas peças de Rotação de Cunho (são as que chamam genericamente de “reverso invertido”, e “reverso horizontal à direita/esquerda”).

Simplificando: Procure as peças AZUIS pra coleção. Leve sempre em consideração também o Estado de Conservação.

 

Como mensurar os graus:

Pra facilitar, coloque a moeda em um envelope plástico transparente, ou coin holder, de forma que um dos lados (anverso ou reverso, não importa) esteja perfeitamente alinhado a 0º em seu eixo horizontal, conforme a imagem abaixo. Faça um traço perfeitamente horizontal no envelope ou holder indicando a medida de 0º.

Feito isso, em seguida, vire cuidadosamente a moeda em seu eixo vertical (de forma que o lado pra baixo continue alinhado a 0º), tome o Transferidor de`Ângulos em Graus, coloque a peça em seu centro, e, com o auxílio de uma régua, determine quantos graus há de inclinação com relação ao outro lado da moeda. Ilustro abaixo alguns exemplos:

Moeda com Rotação de Cunho à 10º.
Peça VERMELHA. Abaixo dos 30º, é considerado como um mero desalinhamento corriqueiro,
e não deve ser considerado para a coleção. Descarte.

 

Moeda com Rotação de Cunho à 30º.
Peça AMARELA. A partir deste grau de rotação, a peça passa a ser colecionável.

 

 

Moeda com Rotação de Cunho à 90º.
Peça AZUL. Esta é a que chamam equivocadamente de “reverso horizontal à direita”. 

 

Moeda com Rotação de Cunho à 120º.
Peça AMARELA.

 

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Moeda com Rotação de Cunho à 180º.
Peça AZUL. Esta é a que denominam equivocadamente de “Reverso Invertido”.

 

 

Moeda com Rotação de Cunho à 220º.
Peça AMARELA.

 

 

Moeda com Rotação de Cunho à 270º.
Peça AZUL. Esta é a que chamam equivocadamente de “reverso horizontal à Esquerda”

 

 

330grau

Moeda com Rotação de Cunho à 330º.
Peça AMARELA. O último grau colecionável. Acima disso, de 331º a 360º, deve ser descartado (inclinação menor que 30º em relação ao alinhamento-padrão de 0º).

 

Espero que este pequeno artigo tenha sido redigido de forma a que todos compreendam de forma definitiva quais são as peças colecionáveis da anomalia ROTAÇÃO DE CUNHO. Em caso de dúvidas, a caixa de comentários está logo aí abaixo, não hesite em perguntar.

 

Atualização em 24 Junho ‘2020:

Este artigo foi reproduzido no site «Numismática Castro» em 9 Janeiro ‘2018.
Link: https://numismaticos.com.br/rotacao-de-cunho/